domingo, 26 de setembro de 2010

Guerra é Guerra (Parte 1)


Numa guerra, existem sempre, pelo menos, três lados: os combatentes, os “neutros” e a população civil. Os combatentes podem atuar como atacantes ou defensores e são aqueles que estão efetivamente na batalha, lutando por algo. Eles devem estar estão sempre armados, treinados e preparados para a luta, têm ciência dos perigos, do poderio bélico do inimigo e do estrago que ele pode fazer.
Os “neutros” são aqueles que conhecem os combatentes e os motivos da guerra mas preferem não  tomar partido de nenhum dos lados por acreditar que os motivos do combate não lhe dizem respeito ou simplesmente por não acreditar que tais motivos das sejam válidos, ou seja, acham que nenhuma destas partes tem razão.
A população civil por sua vez, sabe que existe um combate, conhece suas causas e motivos, geralmente escolhem seu lado, mas continuam levando suas vidas, achando que uma hora este sairá vitorioso e que assim, junto com seus soldados, celebrará e colherá os frutos da vitória.
Queridos, aqui cabe uma observação: ESTAMOS EM GUERRA!!!!
Assim mesmo: direto, em caixa alta e com exclamações. Independente da religião ou crença de cada um acredito que seja consenso geral o fato de que existe um guerra espiritual entre o bem e o mal. Assim, partindo deste pressuposto, cabe uma pergunta feita nos mesmos moldes da observação anterior: DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ????
Vamos examinar a posição de cada um:
Sendo o indivíduo um soldado engajado no combate, ele terá o treinamento, o armamento e a informação sobre a posição e a intenção dos seus inimigos, estando preparado para atacar e defender quando necessário. A chance deste soldado ser ferido em combate é grande, bem como a de tombar em combate, contudo, caso isso venha a acontecer ele será lembrado pelos seus companheiros e pelo seu general como um herói e receberá as homenagens e o galardão que lhe serão devidas.
Para os neutros, pouco importa os motivos ou o resultado final da guerra, mas a história já provou que o mal não respeita a neutralidade, atacando-os na primeira oportunidade (vide a situação da Noruega na II Guerra Mundial, que sendo neutra, foi invadida pela Alemanha nazista). Ou seja, para os mal-intencionados, a neutralidade serve apenas como reserva técnica para alimentar sua máquina de guerra em um momento oportuno.
Mas é a população civil que está mais sujeita aos ataques e ao resultado final da guerra. Sem armas, sem conhecimento do inimigo nem das suas táticas, este lado não tem como se defender e, para eles, resta apenas torcer para que o lado combatente que vencer a guerra seja piedoso e preserve suas vidas.
O que quero dizer com isso minha gente é que precisamos refletir diariamente qual e o nosso lado nesta guerra e nos preparar para o desenrolar da batalha, levando em consideração alguns pontos:
Se você escolheu ser Soldado:
Mantenha suas armas sempre prontas, atualizadas (sim, as armas sofrem atualizações constantes numa guerra) e apontadas para seu inimigo;
Procure conhecer seu oponente e perceber suas armadilhas e táticas de guerra;
Cuidado com espiões e/ou agentes duplos ao seu redor e, principalmente:
Ouça o seu General (o meu é Jesus Cristo), diretamente ou através dos seus oficiais (Pastores).
Se escolheu ser Neutro:
Prepare-se para batalhar muito em breve, pois o mal logo virá te atacar para conseguir mais território, material e força de trabalho para manter sua máquina de guerra funcionando. O problema é que você estará despreparado e com as armas enferrujadas e/ou defasadas, sem o treinamento adequado e sem o conhecimento do inimigo, o que fatalmente o levará à derrota e muito provavelmente à escravidão.
Se escolheu ser Civil:
Assim como os neutros uma hora você será obrigado a combater, pois a guerra chegará à sua porta, e então, sendo você um cidadão desarmado e sem nenhum conhecimento tático de combate, as chances de sobreviver são mínimas.
Ou seja: permanecer neutro ou se apenas civil não é bom negócio...
Ora, se sabemos que o maior general do universo é Jesus, que a arma mais poderosa é a Sua Palavra e que o Senhor dos Exércitos é o próprio Deus, fica fácil saber que lado vai ganhar. Mas ninguém pense que será uma batalha fácil: o inimigo também possui armas poderosíssimas e não pensa duas vezes em usar destas para fazer o maior número possível de vítimas, mesmo sabendo que a guerra já está perdida.
Aliás, aqui cabe mais uma observação: o general inimigo nada mais é do que uma das Suas criações que, com inveja do seu General Supremo, tentou igualar-se a Ele e foi expulso da Sua presença, o que quer dizer o seguinte: ele também conhece e sabe utilizar a principal arma dos combatentes do bem (a Palavra de Deus) e sabe se camuflar como um dos nossos, para nos confundir e atacar de surpresa.
Então é bom estarmos sempre vigilantes...

Nenhum comentário:

Postar um comentário