domingo, 21 de novembro de 2010

De que lado Deus está?

Irmãos, eis uma frase de Abraham Lincoln que me chamou a atenção desde a primeira vez que li:

"Senhor, minha preocupação não é se Deus está ao nosso lado; minha maior preocupação é estar ao lado de Deus, porque Deus é sempre certo."

As fivelas dos cintos dos soldados alemães traziam a inscrição: "Deus conosco".

Os aliados por sua vez proclamavam que defendiam a democracia e os ideais cristãos (que efetivamente eram alvo do regime nazista).    

Contudo, há que se perguntar: de qual lado Deus estava????

Na minha humilde opinião, Ele estava do lado daqueles que depositavam sua fé Nele, fossem alemães, britânicos ou americanos. Eu não acho que Ele simplesmente tomou partido dos aliados por conta das atrocidades cometidas pelos nazistas.

Na verdade, não tenho certeza de até que ponto os aliados realmente se preocupavam com a perseguição e os planos nazistas de se instaurar uma sociedade não cristã, com o fechamento das igrejas e a proibição do culto ao Senhor. Lembremos que a II Guerra foi motivada por sentimentos nacionalistas, revanchistas e políticos, sem motivação religiosa.

Isso nos traz a uma questão bastante atual e que me chamou a atenção, mas que não achei prudente comentar na época: 

A briga entre dois dos principais líderes de igrejas evangélicas para apoiar candidatos diferentes nas eleições para presidente, alegando que Deus estava do lado deste ou daquele candidato, que este ou aquele candidato seria melhor para o país e para os evangélicos, que um ou outro respeitaria mais ou menos os princípios bíblicos.

Ora, os dois candidatos eram pessoas "do mundo" e que estão ali para servirem "ao mundo"!!!! Jesus nunca se meteu em política nem para apoiar nem para derrubar governos! Ele tinha a consciência de este mundo jaz no maligno e que o objetivo de qualquer cristão que tenha um mínimo de discernimento é se preparar para o reino de glória do qual somos herdeiros!!!

Enquanto dois representantes do povo de Deus brigavam publicamente para apoiar candidatos "do mundo" que vão governar "para o mundo" atendendo os desejos e anseios "do mundo", eles não percebiam que satanás estava aplicando a velha tática do "dividir para conquistar"!

Enquanto o povo de Deus brigava e se achava "a última bolacha do pacote" por ter o poder de decidir uma eleição, os descrentes e os inimigos de Deus aproveitavam para criticar e escarnecer da nossa fé!

Precisamos ser unidos e ter em mente que Deus sempre estará do lado certo: o lado Dele! Se você tiver alguma dúvida de qual é o lado Dele leia sua bíblia e ali você verá que é o lado do amor, da compaixão e da salvação. Verá também que o Reino de Deus não é neste mundo.

Isso não quer dizer que devemos ficar alheios a tudo e não participar das decisões que serão tomadas aqui, mas que devemos nos preocupar mais com a salvação do maior número de pessoas, pois "este mundo" já está condenado.    

Nunca nos esqueçamos do ensinamento que Jesus nos deixou:

"E enviaram-lhe discípulos, juntamente com os herodianos, para dizer-lhe: Mestre, sabemos que és verdadeiro e que ensinas o caminho de Deus, de acordo com a verdade, sem te importares com quem quer que seja, porque não olhas a aparência dos homens.
Dize-nos, pois: que te parece? É lícito pagar tributo a César ou não?
Jesus, porém, conhecendo-lhes a malícia, respondeu: Por que me experimentais, hipócritas?
Mostrai-me a moeda do tributo. Trouxeram-lhe um denário.
E ele lhes perguntou: De quem é esta efígie e inscrição?
Responderam: De César. Então, lhes disse: Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus."
(Mateus 22: 16-21)

No meu entendimento esta foi uma clara demonstração de como o crente deve pensar e agir: nós estamos neste mundo mas não pertencemos a ele. Enquanto estivermos aqui, devemos vigiar para seguir as regras impostas por ele (desde que não contrarie a vontade e os ensinamentos de Deus), mas sem perder a noção do que estamos apenas de passagem e que o nosso alvo é o reino dos céus.

Dito tudo isso eu pergunto: DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ?   

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Guerra é Guerra (Parte 2)

Falando em guerra, um dos professores da faculdade (pois é, tive que voltar prá ver se termino...) passou o livro “A Arte da Guerra” de Sun Tsu para nossa leitura e, de cara, uma das frases deste livro me chamou a atenção para algo que intuitivamente sempre acreditei que deve ser a postura de todo aquele que se engaja numa batalha:
“A invencibilidade está na defesa; a possibilidade da vitória está no ataque.”
Sei que isso parece óbvio, mas a reação natural do homem diante de um perigo real é tentar se defender e fugir, evitando o confronto e os riscos que este pode trazer à sua integridade física. Infelizmente, na batalha espiritual a situação não é diferente. Muitas pessoas preferem evitar o confronto, seja não se dispondo a trabalhar na Obra do Senhor, não falando de Deus quando tem a oportunidade, simplesmente se acomodando na igreja se valendo da cobertura espiritual que esta lhe proporcionaou em casos ainda mais extremos fugindo da batalha.

Ficou bonito prá cara dele...

É mais ou menos como aquele soldado que se alista ou é convocado para a guerra e fica se escondendo das batalhas contando com a bravura e a disposição de luta dos seus companheiros para apenas permanecer vivo e ao fim da batalha ser considerado parte do exército vencedor.

Imagem de piauinauta.blogspot.com

Caso ainda não saibam, gosto muito de assistir filmes e ler sobre guerras e batalhas, principalmente as da 2ª Guerra Mundial. Mas é assistindo filmes sobre batalhas medievais que algo sempre me chama a atenção: nestas guerras o general ou o próprio rei era quem ia à frente do seu exército nos ataques.
Hoje em dia, os oficiais mais graduados dificilmente se aproximam do campo de batalha, se concentrando em acompanhar os desdobramentos da guerra e orientar seus oficiais no campo de batalha. Felizmente, Cristo, o nosso General, não partilha deste posicionamento e vai sempre à nossa frente, se colocando ao nosso redor, batalhando conosco e nos orientando, fortalecendo e recarregando nossas armas para a batalha.
Mas como maior General de todos os tempos ele conhece o valor e a importância do seu oficialato de campo e também  os envia em missões de invasão ao território inimigo para batalhar e conquistar seus objetivos.
Um bom exemplo desta situação ocorre todos os anos no carnaval de Salvador-Ba, quando a Igreja Batista Missionária da Independência – IBMI, forma um bloco evangélico (na verdade um exército de Deus), liderado pelo pastor Ubirajara  (oficial em serviço, hehehe) e sai pelo Pelourinho evangelizando e louvando a Deus, invadindo o território inimigo e resgatando almas “atrás das linhas inimigas”.
Para tanto, cada indivíduo que ali está recebe uma missão específica: cozinhar, limpar, evangelizar, monitorar, etc, sendo cada uma destas de fundamental importância para o “sucesso da missão”. Isso serve para ilustrar que em um exército existe lugar para os mais diversos talentos e habilidades. Existem as áreas de apoio e suporte que são fundamentais para o funcionamento da máquina de guerra.
Ou seja: não importa qual é a sua habilidade, ela é preciosa para Deus e pode ser usada para ajudar na maior batalha de todos os tempos: a batalha pela salvação. Você só precisa se alistar no Exército de Deus e procurar se armar “até os dentes” com a Palavra de Deus e ouvir as instruções do General Cristo para desempenhar a função que Ele te designou neste embate para que possamos sempre atacar, tendo assim a vantagem da iniciativa, mas isso é assunto para outro post...

domingo, 26 de setembro de 2010

Guerra é Guerra (Parte 1)


Numa guerra, existem sempre, pelo menos, três lados: os combatentes, os “neutros” e a população civil. Os combatentes podem atuar como atacantes ou defensores e são aqueles que estão efetivamente na batalha, lutando por algo. Eles devem estar estão sempre armados, treinados e preparados para a luta, têm ciência dos perigos, do poderio bélico do inimigo e do estrago que ele pode fazer.
Os “neutros” são aqueles que conhecem os combatentes e os motivos da guerra mas preferem não  tomar partido de nenhum dos lados por acreditar que os motivos do combate não lhe dizem respeito ou simplesmente por não acreditar que tais motivos das sejam válidos, ou seja, acham que nenhuma destas partes tem razão.
A população civil por sua vez, sabe que existe um combate, conhece suas causas e motivos, geralmente escolhem seu lado, mas continuam levando suas vidas, achando que uma hora este sairá vitorioso e que assim, junto com seus soldados, celebrará e colherá os frutos da vitória.
Queridos, aqui cabe uma observação: ESTAMOS EM GUERRA!!!!
Assim mesmo: direto, em caixa alta e com exclamações. Independente da religião ou crença de cada um acredito que seja consenso geral o fato de que existe um guerra espiritual entre o bem e o mal. Assim, partindo deste pressuposto, cabe uma pergunta feita nos mesmos moldes da observação anterior: DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ????
Vamos examinar a posição de cada um:
Sendo o indivíduo um soldado engajado no combate, ele terá o treinamento, o armamento e a informação sobre a posição e a intenção dos seus inimigos, estando preparado para atacar e defender quando necessário. A chance deste soldado ser ferido em combate é grande, bem como a de tombar em combate, contudo, caso isso venha a acontecer ele será lembrado pelos seus companheiros e pelo seu general como um herói e receberá as homenagens e o galardão que lhe serão devidas.
Para os neutros, pouco importa os motivos ou o resultado final da guerra, mas a história já provou que o mal não respeita a neutralidade, atacando-os na primeira oportunidade (vide a situação da Noruega na II Guerra Mundial, que sendo neutra, foi invadida pela Alemanha nazista). Ou seja, para os mal-intencionados, a neutralidade serve apenas como reserva técnica para alimentar sua máquina de guerra em um momento oportuno.
Mas é a população civil que está mais sujeita aos ataques e ao resultado final da guerra. Sem armas, sem conhecimento do inimigo nem das suas táticas, este lado não tem como se defender e, para eles, resta apenas torcer para que o lado combatente que vencer a guerra seja piedoso e preserve suas vidas.
O que quero dizer com isso minha gente é que precisamos refletir diariamente qual e o nosso lado nesta guerra e nos preparar para o desenrolar da batalha, levando em consideração alguns pontos:
Se você escolheu ser Soldado:
Mantenha suas armas sempre prontas, atualizadas (sim, as armas sofrem atualizações constantes numa guerra) e apontadas para seu inimigo;
Procure conhecer seu oponente e perceber suas armadilhas e táticas de guerra;
Cuidado com espiões e/ou agentes duplos ao seu redor e, principalmente:
Ouça o seu General (o meu é Jesus Cristo), diretamente ou através dos seus oficiais (Pastores).
Se escolheu ser Neutro:
Prepare-se para batalhar muito em breve, pois o mal logo virá te atacar para conseguir mais território, material e força de trabalho para manter sua máquina de guerra funcionando. O problema é que você estará despreparado e com as armas enferrujadas e/ou defasadas, sem o treinamento adequado e sem o conhecimento do inimigo, o que fatalmente o levará à derrota e muito provavelmente à escravidão.
Se escolheu ser Civil:
Assim como os neutros uma hora você será obrigado a combater, pois a guerra chegará à sua porta, e então, sendo você um cidadão desarmado e sem nenhum conhecimento tático de combate, as chances de sobreviver são mínimas.
Ou seja: permanecer neutro ou se apenas civil não é bom negócio...
Ora, se sabemos que o maior general do universo é Jesus, que a arma mais poderosa é a Sua Palavra e que o Senhor dos Exércitos é o próprio Deus, fica fácil saber que lado vai ganhar. Mas ninguém pense que será uma batalha fácil: o inimigo também possui armas poderosíssimas e não pensa duas vezes em usar destas para fazer o maior número possível de vítimas, mesmo sabendo que a guerra já está perdida.
Aliás, aqui cabe mais uma observação: o general inimigo nada mais é do que uma das Suas criações que, com inveja do seu General Supremo, tentou igualar-se a Ele e foi expulso da Sua presença, o que quer dizer o seguinte: ele também conhece e sabe utilizar a principal arma dos combatentes do bem (a Palavra de Deus) e sabe se camuflar como um dos nossos, para nos confundir e atacar de surpresa.
Então é bom estarmos sempre vigilantes...

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Maioridade...

Galera, hoje vou compartilhar com vocês uma teoria que nunca ouvi falar (ou não me lembro de ter ouvido) mas que para mim faz todo o sentido. Sempre me questionei por que Deus, que é o mesmo ontem hoje e sempre, com a vinda de Jesus passou a não mais promover “fulminações, castigos físicos e “otras cosistas mais” que fazia no antigo testamento.
Sempre ouvi as explicações bíblicas e acreditei nelas por ser a palavra de Deus, mas acabei, pela observação, elaborando esta teoria que gostaria de compartilhar com vocês: A vinda de Jesus nos proporcionou a maioridade espiritual.
 Antes de Jesus, éramos como crianças que não possuíam o conhecimento e a capacidade de discernir sobre o certo e o errado, bem como de entender o que Deus queria de nós. Nós não obedecíamos a Ele, muitas vezes se valendo da desculpa de não conhecer sua Palavra, apesar dos diversos profetas e milagres que Deus fez no antigo testamento.
Naquele tempo, Deus fazia milagres espetaculares e punições exemplares mas o povo logo se esquecia e voltava a praticar o mal, esquecendo-se dos seus mandamentos.
Eis que então, cumprindo o seu Plano Divino para nossa salvação Deus fez a palavra se tornar carne e habitar entre nós. Jesus veio nos ensinar através de suas palavras e milagres como devemos agir e qual caminho seguir para chegar ao Pai.
Porém, mais do que isso ele veio nos trazer a maioridade espiritual. Isso quer dizer que, se no antigo testamento havia a desculpa do não conhecimento da Palavra ou de que ela era repassada por homens, no NT, o próprio Deus, na forma de Jesus, nos transmitiu o conhecimento e nos deu o Espírito Santo para nos ajudar a caminhar na direção correta.
Jesus levou nossos pecados consigo e nos deu a opção e segui-lo ou não, deixando claro que existem duas portas (a larga que nos leva a perdição e a estreita, que nos leva a salvação) e que cada um é livre para escolher a que quiser. Contudo também deixou explicitamente claro que cada um é responsável pelas suas escolhas.
Ou seja, tal qual acontece na maioridade civil, após a vinda de Jesus vale a máxima do direito que diz que “a ninguém é dado o direito de alegar desconhecer a lei para se eximir da culpa”. O lado bom é que Ele, por ser um Pai amoroso, está sempre disposto a perdoar e aceitar o filho pródigo de volta, dando-lhe o melhor e o recebendo de braços abertos em Sua casa.
Ainda considerando a parábola do filho pródigo, podemos imaginar a seguinte situação: se no caminho para a casa do seu pai o rapaz viesse a morrer por qualquer motivo, o que aconteceria? Provavelmente seria enterrado como indigente ou comido por animais, perdendo assim a herança que o pai ainda tinha para ele e a chance de se reconciliar com ele.
Assim meus queridos, precisamos aproveitar que Ele nos deu o conhecimento e o livre acesso a Ele para a cada dia dizermos o quanto O amamos e ouvirmos Sua voz nos guiando e aconselhando, como fazem os nossos pais terrenos, que apesar de não serem mais os responsáveis pelos nossos atos se preocupam e nos aconselham porque nos amam e querem sempre o melhor para nós.

domingo, 19 de setembro de 2010

O início..

Este blog pretende ser um espaço onde, segundo minha amada esposa, eu poderei fazer o que mais gosto: falar de Deus!
Há que se ressaltar, contudo, que ele não tem a pretensão de criar polêmicas nem impor qualquer idéia ou conceito. Minha idéia é que através dele, aqueles que professam a fé em Jesus Cristo possam discutir acerca dos temas abordados por este veículo, sempre em conformidade com a ética a educação e compostura que todo cristão deve ter.
Aqui, cabe uma observação: eu sou apenas um simples cristão, que foi salvo pelo amor de Cristo e que pretende compartilhar algumas experiências e pensamentos com os irmãos em Cristo e com aqueles que tiverem o interesse em aprender mais sobre Deus.
As idéias e conceitos que apresentarei aqui são todos frutos de experiências e observações pessoais, sendo que, quando este não for o caso, terei o cuidado de citar a fonte. Nomes e locais não são citados, mas meu compromisso será de relatar apenas a verdade de forma leve, direta e descontraída.
Assim, gostaria de deixar claro meu posicionamento com relação a alguns temas:
- Não haverá resposta para provocações ou críticas à minha fé.
- Todo visitante pode contestar minhas opiniões, desde que fundamentado na Palavra.
- Não sou pastor e não tenho o conhecimento profundo da Palavra que tal chamado exige, assim, me reservo o direito de cometer algumas “barbeiragens” no caminho e terei a humildade de aceitar as correções e conselhos.
Dito isso, peço a aqueles que venham a freqüentar este blog que nunca se esqueçam que ele feito por um simples cristão que quer compartilhar com vocês um pouco do amor de Deus e das bênçãos que Ele fez, faz e fará em minha vida.