segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Guerra é Guerra (Parte 2)

Falando em guerra, um dos professores da faculdade (pois é, tive que voltar prá ver se termino...) passou o livro “A Arte da Guerra” de Sun Tsu para nossa leitura e, de cara, uma das frases deste livro me chamou a atenção para algo que intuitivamente sempre acreditei que deve ser a postura de todo aquele que se engaja numa batalha:
“A invencibilidade está na defesa; a possibilidade da vitória está no ataque.”
Sei que isso parece óbvio, mas a reação natural do homem diante de um perigo real é tentar se defender e fugir, evitando o confronto e os riscos que este pode trazer à sua integridade física. Infelizmente, na batalha espiritual a situação não é diferente. Muitas pessoas preferem evitar o confronto, seja não se dispondo a trabalhar na Obra do Senhor, não falando de Deus quando tem a oportunidade, simplesmente se acomodando na igreja se valendo da cobertura espiritual que esta lhe proporcionaou em casos ainda mais extremos fugindo da batalha.

Ficou bonito prá cara dele...

É mais ou menos como aquele soldado que se alista ou é convocado para a guerra e fica se escondendo das batalhas contando com a bravura e a disposição de luta dos seus companheiros para apenas permanecer vivo e ao fim da batalha ser considerado parte do exército vencedor.

Imagem de piauinauta.blogspot.com

Caso ainda não saibam, gosto muito de assistir filmes e ler sobre guerras e batalhas, principalmente as da 2ª Guerra Mundial. Mas é assistindo filmes sobre batalhas medievais que algo sempre me chama a atenção: nestas guerras o general ou o próprio rei era quem ia à frente do seu exército nos ataques.
Hoje em dia, os oficiais mais graduados dificilmente se aproximam do campo de batalha, se concentrando em acompanhar os desdobramentos da guerra e orientar seus oficiais no campo de batalha. Felizmente, Cristo, o nosso General, não partilha deste posicionamento e vai sempre à nossa frente, se colocando ao nosso redor, batalhando conosco e nos orientando, fortalecendo e recarregando nossas armas para a batalha.
Mas como maior General de todos os tempos ele conhece o valor e a importância do seu oficialato de campo e também  os envia em missões de invasão ao território inimigo para batalhar e conquistar seus objetivos.
Um bom exemplo desta situação ocorre todos os anos no carnaval de Salvador-Ba, quando a Igreja Batista Missionária da Independência – IBMI, forma um bloco evangélico (na verdade um exército de Deus), liderado pelo pastor Ubirajara  (oficial em serviço, hehehe) e sai pelo Pelourinho evangelizando e louvando a Deus, invadindo o território inimigo e resgatando almas “atrás das linhas inimigas”.
Para tanto, cada indivíduo que ali está recebe uma missão específica: cozinhar, limpar, evangelizar, monitorar, etc, sendo cada uma destas de fundamental importância para o “sucesso da missão”. Isso serve para ilustrar que em um exército existe lugar para os mais diversos talentos e habilidades. Existem as áreas de apoio e suporte que são fundamentais para o funcionamento da máquina de guerra.
Ou seja: não importa qual é a sua habilidade, ela é preciosa para Deus e pode ser usada para ajudar na maior batalha de todos os tempos: a batalha pela salvação. Você só precisa se alistar no Exército de Deus e procurar se armar “até os dentes” com a Palavra de Deus e ouvir as instruções do General Cristo para desempenhar a função que Ele te designou neste embate para que possamos sempre atacar, tendo assim a vantagem da iniciativa, mas isso é assunto para outro post...

Um comentário:

  1. Amor,
    Esse post falou muito ao meu coração.
    Senti que o santo espírito está te guiando e que assim seja amém! Que muitas almas possam ser edificadas por este novo propósito de Deus em sua vida.
    Sempre te amo.

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